quinta-feira, 22 de abril de 2010

Ao espelho II


Insone em realidade,
Seu deleite é imoralizar a própria alma,
Provocar ao mundo,
Castigar-se e enfraquecer-se.
Tolice! Porque a fuga, mulher, não reside na atitude mas no próprio esquecimento.
Ela esquece.
Pensa que esquece.
Dorme outra vez.
Agora é indiferente enquanto sonha.Nela reflete a paz e a tranquilidade que outrora se fez anseio: em verde, laranja e vermelho.
Enquanto teu corpo adormece inconsciente da loucura que assola e tira-lhe a liberdade, a própria vontade.
Essa mulher pincela a própria infelicidade: em verde, laranja e vermelho.

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