quinta-feira, 22 de abril de 2010

Ao espelho I

Ela é a própria insanidade
Em verde, laranja e vermelho.
Não há mais luz que possa contê-la
Ela é própria luz em neón
Em verde, laranja e vermelho.
Ela é incapaz de conter seu desejo
É degradante, deplorável, devassador
Teus olhos a tragou por inteiro
Em ti permanecem os pensamentos
Em verde, laranja e vermelho.
Procura sair da escuridão
Que a sua ausência implacou.
É o próprio absurdo!
Ela dança, canta, encanta...
É a fuga ou o desespero?
Mergulha no abismo procurando livramento
Arranca-te e lança-te longe
E longe permanece...
Isso a insatisfaz.

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