quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Monologo III- A fissura
Por Luciana Lira

A nossa fissura é reveladora
Do caos, do imutável desconhecido
Que reside dentro de cada devaneio
Entre linhas adjacentes que se cruzam
Entre dormentes, numa mente devoradora

Do sabor, adocicado e suculento
Dos lábios adornados em mel
Do aroma impregnado de perfume
Suave e delicado como a brisa do vento

Que não destempera o calor dos corpos
E não acessa o fevor profundo da pele
Que não cessa com palavras e entrelinhas
Nem com olhares, vozes e delírios
Antes triunfa nas aventuras e desejos
E se enaltece com a malícia e seus segredos

Qual se esconde entre sutilezas e êxtases
Na trama que se constrói dia a dia
Que enreda os mistérios e as vontades
Na fissura e nos sonhos que desatinam a vida

Um comentário:

  1. Milton Porto Alegre5 de abril de 2009 às 18:08

    PARABENS , MUITA LINDA A SUA POESIA , AIAI , ASSIM CADA X MAIS EM APAIXONO POR TI LINDA , CADA X MAIS.................... ASSIM TUM MALTRATA DEMAIS DA CONTA!!!

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