segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Eclipse


Se há duas faces apenas
Da mais profunda emerge, ao breu.
Porque a luz quebranta a impureza
Transgride a imoralidade.
Nas cinzas experimenta o caos,
Conflito e solidão.
No fim do crepúsculo encontra o abrigo
Na busca descansa na escuridão.
Mas incandescente, assim surge.
Invisível, intocável.
E o eclipse assim dissipa...
E o desfruta em sua existência,
Revela a primazia da alma,
Na qual resplandece agora a essência,
O momento e a ausência.

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