domingo, 1 de março de 2009

Monólogo V-O descompasso


Nem o ópio e nem o absinto
É capaz de apagar cicatrizes
Eliminar o sofrimento da vida
Instaurar a paz e o equilíbrio

Há fugas, sonhos, destempero
Que não consertam caminhos
Antes é preciso aprender a caminhar
Recomeçar, rumar novos horizontes

O amor é um descompasso da vida
Torna o homem forte e vunerável
Torna- o sóbrio e desatinado
É o bem mais precioso...
E o mais difícil de ser conquistado

Mas o amor transforma as cinzas
Repara, constrói, multiplica a vida
No qual, céu e terra encantam-se
Em abundante felicidade, jubilam-se
O homem, seu destino e sua alma.

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