
Que bom seria viver numa espécie de casulo, onde a parte externa do mundo não interferisse na metamorfose, no crescimento....
Mas exposto ao mundo, os questionamentos inquietam, pois não há esboços definidos de respostas, não há sinceridade explícita....porque tudo está guardado em algum lugar da lembrança, é improferível.
As memórias esvaem-se dia a após dia, e agarrá-las e guardá-las já não interessam mais...
Interessam-se somente a consciência do presente, o não domínio do tempo, o impudor, a sensatez ou até o inatismo se necessário for.....mas a vivência requer mais, articuladamente, a manifestação do que poderia estar encasulado....

Imagem de Escher